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Entrevista com Maria Eduarda Buarque – Redatora da RGA Comunicação

A Redatora Maria Eduarda contou com a ajuda da Coordenadora de Criação Flávia Marques para responder as perguntas.

Maria Eduarda - Redatora

Flavia marques - Coordenadora de Criação

1 – Qual foi a evolução do texto publicitário nos últimos anos?

Olha,  os novos meios vêm reinventando os formatos da propaganda, no geral. Não existe mais texto separado de arte, na nossa opinião. Está tudo junto, em todo lugar. Nos meios convencionais, no celular, na internet.

As pessoas têm mais pressa em entender a mensagem. E a propaganda acaba com menos tempo para fazer-se ver, fazer-se lembrar. Daí surge a necessidade de gerar conteúdo, em vez da propaganda pura.

2 – Qual é o panorama atual da redação publicitária (no Brasil e no mundo)?

Por causa dos festivais internacionais,  os títulos foram perdendo espaço para conceitos mais resumidos, mais fáceis de serem traduzidos para um público mais amplo e sem as barreiras culturais que algumas piadas, por exemplo, impõem.

  O que é uma pena pois já foi feita muita boa propaganda tendo como suporte principal apenas o texto.

Agora as palavras o voltam a ganhar destaque com a ascensão das mídias sociais.

 3 – Os novos formatos de publicidade alteraram a forma. Como o texto publicitário é desenvolvido?

Conteúdo. Essa é a palavra de ordem. A propaganda passou a se misturar a todo tipo de informação absorvida pelo consumidor. Moda, arte, cinema, as próprias novelas, programas, aplicativos etc. Tudo virou meio para chegar até o público.

4 – Qual a relação existente entre os meios digitais e o texto publicitário?

A forma como o texto é escrito nos meios digitais faz toda a diferença, pois quanto mais atrativo for, mais chance tem de se destacar em meio ao turbilhão de informações da internet.

5 – Como se relacionam as mídias sociais e a redação de conteúdo?

É importante que o conteúdo seja realmente de interesse do público- alvo, com uma frequência razoável e que os posts gerem interatividade de fato, para os consumidores não se sentirem falando com um robô, com uma marca que não se relaciona de verdade com o seu público.

6 – Big idea (para você):

Aquela que faz os outros quererem ter pensado antes de mim.

7 – Quais são suas expectativas para o futuro da redação publicitária?

É complicado esperar alguma coisa específica. Tudo se transforma tão rápido que, quando vê, a gente já está se reinventando de novo. Mas, no geral, acho que os dispositivos móveis estão acelerando uma corrida em direção ao consumidor. É um caminho mais curto para chegarmos até ele. Seja através da Internet, do iPad ou de um concurso do Instagram, por exemplo. Estamos, como marcas, participando mais diretamente da vida do nosso público.

Peças do portifólio da Redatora:

Equipe: Fernanda Baggio, Regiane Tangerino e Stephanie Demantova

Auto-Ironia.

Fiquei um bom tempo pensando no que postar, pensei em falar sobre algum filme, sobre algum livro, sobre a área da publicidade que eu trabalho (mídia digital), sobre… Eu pensei bastante. Mas um fato que aconteceu na agência que trabalho me fez desviar dos assuntos que eu havia pensado.

O telefone toca, é a cliente, ela quer subir um vídeo no Youtube, eu pergunto as especificações e não tive como não lembrar de um blog aí…

deathsign

Dea(th)sign é um blog de “tirinhas” que mostra através do olhar de um criador, roteirista e desenhista mal-humorado e estressado o dia a dia de uma produtora de vídeo. Mas essa realidade não se distancia muito da rotina de uma agência de publicidade.

Uma das primeiras cenas que eu vivenciei quando comecei o estágio foi algo parecido com isso…

A diferença, é que não foi com a luz do sol. Acenderam a luz (artificial) e todo mundo (exceto quem acendeu a luz) soltou algum tipo de reclamação. Mas eles não ficaram quietos e fizeram um tipo de manifesto: Todos trabalharam usando óculos escuros neste dia.

O blog conta bastante sobre a relação produtora-cliente com tiras baseadas em fatos reais, fatos que o autor Marcos Cintra e seu parceiros de trabalho passaram e passam em seu dia a dia dentro da produtora.


Quem trabalha dentro de uma agência,  uma produtora ou qualquer empresa que trabalha diretamente com clientes, sabe que tais relatos não fogem nem um pouco da realidade.

E, creio, que essa é a melhor forma de passar por tais situações.

Não podemos nos levar tão a sério, um pouco de auto-ironia ajuda a levar tudo numa boa e se livrar do stress que o trabalho pode trazer. E traz!

Autor: Julliana Deon.