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Polêmico, não??

A marca italiana United Colors of Benetton é famosa por todas suas campanhas chamarem a atenção de diversos públicos, causando grande  polêmica. Sua última campanha está dando o que falar. Foram feitas montagens com fotos de lideres políticos e religiosos se beijando. O objetivo é ir de contra a cultura do ódio que vem se alastrando pelo mundo.

Alessandro Benetton executivo da marca afirma que “Embora o amor mundial continue sendo uma utopia, o convite a não odiar para combater a cultura do ódio é um objetivo realista”.

Essa campanha que já esta no ar no exterior já gerou muitas criticas, entre elas, a mais revoltante veio do Vaticano, o qual fez um pedido oficial para que a fotografia do “beijo” entre o Papa Bento XVI e o Imã Ahmed Mohamed fosse retirada da campanha. O pedido foi aceito, sendo que esta foto não se encontra mais no site oficial http://unhate.benetton.com/ No site oficial além de ver todas as fotos da campanha, você ainda pode enviar uma foto de um beijo e curtir a ideia de interação com a marca.

Confira algumas das fotos polêmicas e o vídeo oficial:

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Autora: Thais Tulio

Guerra entre as montadoras

Vamos falar um pouco sobre essa guerra entre as montadoras que cresce a cada dia. Após o imenso sucesso dos pôneis malditos e da abobrinha gigante, foi a vez da Fiat entrar na onda das cutucadas com as marcas concorrentes. O alvo da fez foi a Hyundai.

A Hyundai, é bem otimista em propagandas de seus modelos lançados. Sempre com um ar majestoso, paisagens deslumbrantes ,os comerciais passam para o consumidor uma sensação de que os seus carros fazem parte de um mundo paralelo. A Fiat fez o contrário, mostrou o seu novo modelo andando em ruas “normais”, estradas presentes no seu dia-a-dia e sem algum rebuscamento.E o comercial da Freemont critica a forma rebuscada que eles utilizam para anunciar os seus carros.

Em todos eles, a Fiat inicia a propaganda do Freemont com uma voz masculina e grossa – parecida com ao do locutor dos comerciais da Hyundai – anunciando um objeto que nada tem a ver com automóveis. Saca-rolha, maçaneta de porta, joelheira e caneta são os objetos anunciados ironicamente pela Fiat.

Segue abaixo os comerciais veiculados:

É pessoal, parece que o bicho ta começando a pegar entre as montadoras.

 

Autora: Stephanie Demantova

1) Qual foi a e…

1) Qual foi a evolução do texto publicitário nos últimos anos?

R. Na minha opinião, o que houve foi uma involução. Até o final da década de 90, o texto era uma das principais ferramentas de argumentação na hora de vender um produto. Era no texto onde se apresentavam os diferenciais do produto/serviço e onde acontecia a sedução.

Muita gente culpa as novas tecnologias e o fato das pessoas estarem lendo menos. Eu acho isso que esses motivos não contam toda a história e nem são totalmente verdade: as novas tecnologias permitiram um acesso fácil e rápido a todo tipo de leitura, e com e-books e compras pela internet, nunca se consumiu tantos livros como hoje. As pessoas estão lendo, sim. O que, eu não sei.

 

Uma das coisas que eu acho é que a sedução mudou de figura: hoje em dia, escrever  “18 X sem Juros” é um argumento mais poderoso do que 5 linhas de retórica bem escrita. Outra coisa que limita as cantadas dos redatores é a complexidade dos produtos: antes para comprar um TV, você só precisava escolher o tamanho. Hoje tem que saber o que é:

  • Resolução 1366×768.
  • Frequência 60 Hz.
  • Picture Engine DNIe+.
  • Dynamic Contrast Ratio HighContrast.
  • Wide Color Enhancer (Plus) Wide Color Enhancer.
  • Dolby Digital Plus/ Dolby Pulse.
  • SRS TheaterSoundHD.
  • dts2.0 + Digital Out.
  • Potência(RMS) 5Wx2.
  • Speaker Type Down Firing + Full Range.
  • 2 entradas HDMI

 

(dei um ctrl C + ctrl V, só de um pedaço dos features de uma TV Samsung no site da Fast Shop – deu para sentir o drama). Não existe texto que encaixe essa quantidade de informações e consiga manter uma clareza de raciocínio. Bullets fazem isso muito melhor.

 

É Possível que num futuro, a argumentação de um texto volte a ser valiosa como ferramenta de vendas. Mas hoje em dia não é. Lembrando que a pergunta foi sobre a evolução do texto, e não da função do redator.

 

2) Qual é o panorama atual da redação publicitária, no Brasil e no mundo?

R. O panorama atual da redação no Brasil e no mundo? A redação publicitária é algo orgânico que se adapta ao produto, ao público, à mídia, à idéia, ao mercado, à situação econômica, ao perfil do redator, ao momento da marca, ao tipo de veiculação e muitos outros fatores.

 

Para responder à sua pergunta, eu ainda teria que considerar uma grande variedade de marcas, que permitissem uma visão geral (panorama). Isso é impossível.

 

O que dá para dizer é que tem coisa muito boa e muito ruim sendo feita em todos os lugares. Como exemplo de coisas muito boas, cito os textos dos comerciais de “Old Spice”, que há 2 anos ganham tudo em todas as premiações. Em termos de coisas ruins, fico com os merchandisings dos programas matinais, cujos textos são tão travados que engasgariam o melhor dos apresentadores (ainda mais os que estão lá).

 

3) Os novos formatos de publicidade alteraram a forma como o texto publicitário é desenvolvido?

Sim!

4) Os meios digitais e o texto publicitário qual é a relação existente?

R. Como meios digitais, a primeira coisa que vem à cabeça é internet. Eu prefiro considerar como digitais todos os meios que permitem uma troca entre o emissor e o receptor, e não apenas a propagação da mensagem. Na minha opinião, a grande novidade dos meios digitais é a conversa.

Na propaganda e na vida, para que haja conversa, os dois interlocutores precisam se colocar na mesma altura. Se um tentar se impor ao outro,  vai dar briga ou pior: o outro vai deixar você falando sozinho.

 

É assim que os produtos (conseqüentemente, a redação publicitária) precisam se comportar nos meios digitais: sem gritar nem tentar ‘se achar’.

 

Olha… é bem difícil convencer um diretor de marketing a assumir esse tom. Mas se ele compra essa idéia, é sucesso praticamente garantido.

 

O melhor exemplo é o site da Apple. Os textos são fluidos, quase um bate-papo.

 

Sobre os anúncios em redes sociais: leia a resposta acima e acesse seu perfil no Facebook.

Veja bem o estilo dos anúncios e você vai perceber porque nunca clicou em nenhum.

 

5) Mídias sociais e a redação de conteúdo (como se relacionam)?

 

R. Mídias sociais e redação de conteúdo: eu tenho vergonha de ler o português escrito no Facebok/Orkut/Twitter. Não é culpa do mixuguês. É falta de cultura mesmo. Um exemplo que compromete a leitura é a quantidade de “Mas” escrito “Mais”. É assustador.

 

E os geradores de conteúdo online não estão muito longe disso (jornalistas e publicitários).

A maior parte dos textos que eu leio não são claros. Eu desisto na 3º linha.

 

6) Big idea (para você)?

R. Não é nada fácil achar a Big Idea.

Criatividade é a soma de duas coisas conhecidas para se chegar em um resultado inédito. Para mim, os fatores que precisam entrar na equação da Big Idea são a alma do produto e a situação dele no mercado.

 

Para chegar nesses números, só com um planejamento profundo, mas traduzido de maneira clara.

 

7) Tendências – o futuro da redação publicitária quais são suas expectativas?

 

R. Em vez de falar sobre tendências sobre redação, prefiro falar sobre a tendência para o trabalho dos redatores: o mundo do jeito que ele é, está nos permitindo contar cada vez mais histórias mais complexas, que ganham novas facetas em cada mídia. Isso é maravilhoso, pois inventar é a nossa profissão.

 

O problema é que pouquíssimos clientes (e um igual numero de redatores está preparado para isso). O que vemos com mais freqüência é a replicação do mesmo conteúdo nos mais diversos meios.

 

São muito poucos os profissionais que vão desbravar esse mundo novo. Trabalhe igual a uma camela, e se você tiver sorte, pode estar entre eles.

 

 Natalia Costa e Claudia Desly

 

Direto da redação

Oi oi gente querida, gente do coração. Rá, quem não conhece esse bordão não é mesmo? Mas só o usei para iniciar o post de maneira descontraída, pois o assunto que abordarei é extremamente irritante para redatores de todo o Brasil.  Erros de português.

As pessoas tendem a achar que os redatores são filhos do amigo Aurélio, sim o dicionário, pois bem queridos, nós não somos. Cometemos muitos erros também, mas se há algo que nos irrita, e muito, é a falta de atenção das pessoas ao escrever. Na web então, meu Deus, torna-se aberração. Então, “(…) vamos pedir piedade, Senhor piedade…” veio na minha cabeça, tive que escrever… irresistível, voltando,  meus caros, vamos prestar mais atenção quando estamos escrevendo. É bacana. E, por favor, não comecem a escrever tipo “miguxa”.  “Oiiiiiiinnnnn, eu to molendu di xaudade migaaaa, vuxe tá beimmm?? Ahhh vá pro inferno. Tens 5 anos de idade ou menos? Para né?

Há aqueles que dizem que escrever é difícil, que precisa ter dom, será mesmo? Ou será que a boa escrita está muito mais relacionada com uma boa carga de leitura que você acumula mais a prática de escrever com frequência. É… acho que dá pra rever velhos conceitos. Sempre, não é mesmo?

Enfim, redatores não são dicionários ambulantes. Não fiquem frustados quando eles não souberem o que significa a palavra mais sem sentido do mundo que você achou na reista de medicina do seu avô. Sinto muito, mas a vida é assim. Mas os redatores gostam de aprender coisas novas, peça pra que eles pesquisem. =) Nós temos mais facilidade na escrita, mas isso não significa que somos melhores ou piores que ninguém, somos diferentes. Apenas. Lemos muito e praticamos. Tente você também.

Separei algumas pérolas da internet para vocês se divertirem.

(via: youpix.com.br)

E este a pérola máxima. Por favor, entrem no site e vejam o restante das pérolas. É SENSACIONAL.

(via: seilacomoseescreve)

Um abraço.

Post de: Regiane Tangerino

 

Campanha Volkswagen 2008 – ” Cachorro – peixe”

Trata-se da campanha publicitária do Space Fox Volkswagen , criada pela AlmapBBDO em 2008.Seu conceito é reforçado na frase – “ Space Fox , Cabe o que você imaginar” – , ou seja, a peça se baseia na imaginação de um jovem surfista : um cachorro-peixe que rouba a cena com seu dono mediante à música Stand By Me, de Ben E. King.
A ênfase que vem se dando à criatividade está diretamente ligada com as mudanças que o negócio da comunicação e marketing vem passando nos últimos anos com o avanço da era digital. Os canais tradicionais como a televisão, rádio, jornais e revistas, ganharam a concorrência da internet e a participação das redes sociais. As formas de chegar ao consumidor se multiplicaram e, com elas, novos hábitos e costumes se renovaram.
As mudanças foram tantas que até o maior festival de publicidade do mundo, o Cannes Lions, realizado há 58 anos, mudou de nome. Assumiu como o “Festival Internacional de Criatividade”.O filme da Volkswagen foi eleito o melhor comercial de Tv do mundo em 2008 , na categoria Filme Publicitário de Automóveis , e seus criadores receberam o Leão de Ouro . O comercial cachorro-peixe é o primeiro ouro do Brasil em filmes , na subcategoria automóveis.Sendo a disputa dos comerciais criados para carros é considerada uma das mais difíceis.
No caso do “cachorro-peixe” podemos constatar que os animais são fofos e simpáticos e a publicidade sabe muito bem disso.Os bichinhos agregam valor às marcas dos mais variados segmentos, inclusive daqueles que eles próprios não são os consumidores.Algumas vezes se tornam mascotes de produtos, serviços e marcas. Pode-se usá-los para criar identificação com o target. Muitas marcas usam eles como peça da propaganda. Nem sempre são os protagonistas, mas estão ali. Muitas casas têm animais e isso faz com que os consumidores se identifiquem com o anúncio.
Podemos então concluir que dentro da propaganda , podemos incluir em seu conceito não só a intenção de vender o produto mais sim estimular a imaginação e sonhos do consumidor para que ele se identifique melhor com o produto a ser vendido, além claro de uma boa “frase” que seja boa o suficiente para ficar na memória das pessoas, como foi o caso da campanha da Volkswagen.

By : Roberta Fortunato

Agência Naked Communication

Histórico:

A Naked Communication LLC New York , fundada por Jon Wilkins, Will Collin e John Harlow iniciou suas atividades em 2006 e está localizada em um prédio na rua Creene Street 96, 3º andar. Naked, cujo nome deriva da idéia de que as empresas precisam se aproximar, da mesma maneira que eles se comunicam com os clientes, na forma mais pura. Eles acreditam em inovação, não é uma agência de publicidade ou até um empresa de planejamento de mídia, é algo entre uma loja de ad media e uma consultoria. Atualmente eles trabalham com American Express, Ameriprise, Bacardi, Big Brothers Big Sisters, BP, Citi, Coca-Cola, Dell, Diageo, Dunkin’ Donuts, Fund For Public Schools, Glaceau, Google, Heineken, entre outros.

Prêmios:

Grand Prix – Green Awards com a campanha Nokia Eco,Bronze no The One Show com a campanha Nike iD Studio, ganhador do IVCA LiveCom Awards com a campanha Sony Colour Rooms, melhor mídia no IPA Effectiveness awards com o E4 ‘Skins’.

Canais Digitais:

Linkedin: http://www.linkedin.com/company/naked-communications

Twitter: @nakedny

Case:

Campanha: Coke Romance

Cliente: The Coca-Cola Company

Categoria: Bebidas não alcóolicas

Brief: Existe mais de um bilhão de pessoas tomando Coca Cola pelo mundo, mas cada um é diferente. Quando o consumidor tem a Coca Cola nas mãos é a maior intimidação para outra marca, pode ser mais poderoso que qualquer outra comunicação. Naked foi chamada para definir o que exatamente “a autenticidade da Coca Cola como experiencia” por todo o mundo.

Ideia: Primeiramente o local e preferência pessoal – temperatura ou gelo, cubos de gelo, limão ou sem limão – existe exatamente uma maneira de beber Coca Cola.

Solução: Naked escreveu um livro – leteralmente – que apresenta a autenticidade de uma Coca Cola. O livro descreve ingredientes da autentica experiência, com regras e guias para o resultado de marketing. Foi publicado e distribuído para todas as pessoas do marketing.

Resultado: A estratégia da Naked levou a Coca Cola a gastar mais como qualque outras campanha de 2008, exeto nas olimpíadas de Pequim. Foi uma estratégia que levou a criação de novas iniciativas e marketing externo,defendendo projetos já realizados.

Peças Criativas:

Nike iD Studio

Vodka Company da Nova Zelândia

Persil

Por: Natasha Costa e Neidivaldo Silva.

Igor Cabó Y&R – PERGUNTE AO REDATOR

             Como o Senhor ve a evoluçao do texto publicitário?

Com tanta informação, como se faz para fisgar a atenção do consumidor apenas com palavras?
Acho que não existe uma fórmula. Sem querer recorrer ao clichê, mas cada caso é um caso.
Há situações em que sim, isso é possível. Outras que o texto precisa de imagem. Outras que nem precisa de texto algum.
O que acredito é que seja qual for a forma, ela tem que ser criativa. Tem que mostrar algo novo para o consumidor.
Seja um raciocínio, uma filosofia, algo que entretenha.
Como está o panorama atual do texto publicitário?
Acho que o texto publicitário continua tendo a mesma função que sempre teve:  mostrar os diferenciais de um produto ou marca. Mas é inegável que a quantidade de anúncios feito com texto caiu muito nos últimos 20 anos. Antes da década de 90, grande parte dos anúncios continham textos. E eles desempenhavam um importante papel naquela comunicação. De um tempo pra cá, os textos ficaram cada vez mais raro. Acredito que isso aconteceu por vários fatores:
1) hoje há mais coisas competindo pela atenção das pessoas do que antigamente
2) a nova geração, devido a informática, está acostumada a fazer várias coisas ao mesmo tempo, e ler texto requer uma certa concentração em uma coisa só
3) as pessoas estão mais interessadas em ver (imagens, videos) do que em ler
Porém, não acredito que o texto sumiu.  Ele continua mostrando os diferenciais do produto e marca, só que de uma outra forma. Ele está implicito em filmes, em imagens em ideias 360º.
Como amarrar bem um título com o texto que o segue?
De novo, não há formula. Mas tem alguns conselhos que não custa nada lembrar sempre que tiver escrevendo um anúncio. Titulo e texto tem que ser o mais conciso possível. Se não acrescenta nada para o anúncio, não deve estar lá. E, acho que foi Bill Bernbach que disse: “um texto é bom quando cada frase pode ser usada como título”.
O senhor acha melhor só o texto na peça ou prefere a soma com a imagem?
Depende. Como disse há cima, cada caso é um caso. O importante é saber se um contribui para o outro. Se algo está ali só por estar, então tem que sair. Seja imagem ou texto.
Os novos formatos de publicidade alteraram a forma como o texto publicitário é desenvolvido?
Acredito que sim. Acho que o texto publicitário está cada vez mais implicito.
Ele nem sempre está escrito, mas está no raciocinio da idea, na imagem, enfim.
O senhor acha que as mídias digitais facilitaram esse processo?
Sim.
Fale um pouco sobre mídias sociais e a redação de conteúdo.
As mídias sociais possibilitaram às marcas terem respostas imediatas de seus consumidores. Algumas marcas sabem usar isso muito bem. Outras não. Tratam as mídias sociais como um canal como jornal e TV, que são de “mão única”. Além disso, as mídias sociais são amplificadores. Se seu produto ou campanha é bom, ela vai espalhar isso para milhares de pessoas. E a recíproca também é verdadeira. Por isso, acredito que, não basta ser interativo, o conteúdo aqui tem que ter alguma relevância para a vida das pessoas. Tem que ser algo que elas gostem de comentar, ver, repassar, rever, fazer suas próprias versões, contribuir e por aí vai.
Como surge a Big Idea? Como o senhor ve o contexto atual?
Não sei como surge. Acho que como as pequenas ideias: tentativa e erro. A diferença está na proporção que essa ideia ganha. A internet vem ajudando muito a disseminar um pensamento, uma filosofia da marca. Porém acredito que sempre existiriam Big Ideas. Quando antigamente alguém falava: “bonita camisinha, Fernandinho” ou “eu sou você amanhã” ou “não é assim uma Brastemp”, tudo isso era sinal de que uma ideia tinha deixado de ser propaganda para fazer parte da vida das pessoas. E, na minha opinião, essa é a meta de toda Big Idea.
Quais são as tendência que o senhor ve para o futuro da redação publicitária?
Essa pergunta é muito parecida com a primeira. Logo vou responder as duas aqui, ok?
Acredito que vai haver cada vez menos essa separação entre redação e direção de arte. A propaganda vai ser feita por pessoas criativas (e em alguns lugares ela já até é), seja ela redator, diretor de arte, programador, design, artista plástico, planejamento. Pessoas que resolvam problemas. Algumas vezes essa solução vai vir em forma de texto, outras em forma de um evento (Rock in Rio e SWU), outras na forma de um slogan (Engov. Uma antes e outra depois), outras um robô (nike chalkbot) e por aí vai.
 

 

 
AUTORES: NEIDIVALDO, GEOVANE, CAUE, LUIZ.

Fillipi Longuini – Leo Burnett Brasi

   Fillipi Longuini –  Leo Burnett Brasil

1. Comente sobre a evolução do texto publicitário.
O texto publicitário, assim como toda a publicidade, precisa ser contemporâneo. Estamos falando com pessoas. Elas não vão querer ser abordadas por um texto que parece ter sido escrito por Olavo Bilac. É por isso que há tanta diferença entre um anúncio dos anos 50, outro dos anos 80 e o que saiu semana passada. Outra coisa é que os textos estão cada vez menores. O motivo é óbvio. A vida corrida e sem tempo fazem as pessoas gastarem seu tempo de forma diferente. Quando mais rápido (e claro) a mensagem chegar ao receptor, melhor.

3. Os novos formatos de publicidade alteram a forma como o texto publicitário é desenvolvido?
Toda mídia altera a forma como o texto publicitário é escrito. Com um pouco de treino, um redator que já faz bem as mídias tradicionais, fará bem qualquer coisa. O que muda, na prática, são os recursos disponíveis, as limitações e o modo de criar. Questão de treino também.

4. Você acha que os meios digitais modificaram o modo como o texto publicitário é pensado? Como?
Como disse antes, cada mídia é uma história. Na internet você não vai escrever igual ao spot de rádio e assim por diante. E eu não acho que o texto da internet influenciou tão diretamente o modo como os redatores escrevem, por exemplo, um anúncio de jornal.

5. Qual a sua opinião sobre mídias sociais e a redação de conteúdo para essas mídias?
As mídias sociais são ótimas ferramentas para “chegar junto” do consumidor. No geral, dá para direcionar bem a comunicação e promover uma interação relevante e bacana.
Quando falamos da redação de conteúdo, a coisa muda um pouco de figura. Existem redatores especializados nisso. E é bem diferente de propaganda, tem outra pegada. Arrisco dizer que está mais para o jornalismo que para publicidade.

6. O que você considera uma big ideia?
É a famosa ideia guarda-chuva. Toda a comunicação da marca vai estar baseada (debaixo do guarda-chuva) neste conceito, sendo desdobrada de diversas maneiras. Vale dizer que uma big idea deve ser forte o suficiente para durar muito mais que algumas veiculações ou uma campanha. Quer um exemplo bom? A campanha da Bradesco Seguros, criado pela Almap: “é melhor ter”.

7. Quais são as novas tendências para o futuro da redação publicitária?
Difícil dizer, mas acredito que o lance do texto pequeno vai continuar por um bom tempo. O que eu torço é para que títulos inteligentes e sacanas (no bom sentido) voltem a brilhar. A publicidade nacional anda muito sem sal e os textos, infelizmente, estão na mesma onda.

Bruno, Eduardo, Giovanna, Janaina, Rafaela.

CHAMAR ATENÇÃO DA MÍDIA?!

Como crianças que não gostam de ser contrariadas, alguns estudantes resolveram partir para pirraça, mais conhecida por birra, pois não querem ser incomodados ao fumar seu “baseado”. Atitudes extremamente infantis que levaram os alunos da USP ao delírio, entrando em confronto com a polícia militar e tropa de choque. Depois de retirar os alunos por ordem da Justiça de dentro da reitoria, a polícia encontrou um cenário de caos e destruição no prédio. Encontraram: cadeiras reviradas, colchões, barracas espalhadas, paredes gravemente pichadas com frases contra a PM, além da enorme sujeira, restos de comida, garrafas de bebidas alcoólicas e ainda sete bombas caseiras, além de fogos sinalizadores em uma sala. O pior? Por conta do confronto, três policiais militares ficaram feridos e cinco viaturas foram danificadas por tais estudantes. (G1-globo.com). Logicamente, não é a toa que um assunto desses passa a virar polêmica via rádio, jornal, revista, televisão e até mesmo na internet através das redes sociais.  Um exemplo de resposta e crítica (via Facebook) a essa infantilidade dos que não tem aonde fumar o seu ‘beg’ e necessitam do espaço acadêmico para realizar tal atividade é a imagem abaixo:

 

Tudo isso por causa de um “verde”? Lamentável eu diria. Minha resposta aos 0,06% dos alunos da USP? Cresçam.

 

http://noticias.r7.com/sao-paulo/noticias/-estudantes-precisam-ter-aula-de-democracia-e-de-respeito-ao-dinheiro-publico-diz-governador-de-sp-20111108.html

Autora: Jéssica Cabral

Que deselegante.

Sem vergonha na cara nenhuma e pegando carona no post anterior, venho falar do mundo mágico dos “memes”.

Memes são aquelas modas repentinas que surgem na Internet e viralizam como se não houvesse o amanhã.  Elas se popularizam tão rápido e são recriadas tantas vezes que acabam perdendo a graça em um piscar de olhos também.

Recentemente tivemos o “Selo Sandra Annenberg de Deselegância” gerado pelo comentário da jornalista no vídeo do post anterior.

Mas o legal mesmo é o Kia Soul copiando usando como referência a “loucura” da Internet no seu comercial.

Aos poucos a modernidade vem chegando nas telas da tv no meio desse povo, como vemos diáriamente em Malhação Conectados.

“Do caralho isso aí.”

José Antonio Martinez