Agência BBDO Argentina

Localização:

Arenales 495 – Vicente Lopez (B1638BRC)
Província de Buenos Aires, Argentina
Tel. : (54-11) 6091-2700 Fax.: (54-11) 6091-2222

Histórico:

BBDO é uma rede mundial de agências de publicidade, com sede em Nova York. A agência começou em 1891 com a Companhia George Batten de Batten, e mais tarde em 1928, através de uma fusão da BDO (Barton, Durstine & Osborn) e Batten Co. tornou-se a agência BBDO. BBDO Worldwide foi nomeado recentemente a Agência “Mais Premiado rede no mundo “pelo The Gunn Report em 2010 e em 2009, 2008 e 2007. Com 15.000 funcionários em 287 escritórios em 79 países, entre eles Argentina. A BBDO é a maior das três redes mundiais (BBDO, DDB, TBWA) de agências da Omnicom. Foi nomeada Agência do Ano em 2005 pela Adweek, Advertising Age, e da revista Campaign. Em 2006, o prefeito Bloomberg proclamou 10 de janeiro como o dia BBDO, em reconhecimento da força da sua publicidade, bem como suas contribuições para a cidade de Nova York.

Redes Sociais/Canais:

Prêmios:

Gran Prix:

“The Human Race”, de BBDO Argentina para Nike.

Ouro:

“The Human Race”, de BBDO Argentina para Nike.

“Tomás Pepsi, ahorrás. Tomás Pecsi, también”, de BBDO Argentina para Pepsico Bebidas.

“Mandale un mensaje a tu ex”, de BBDO Argentina para Pepsico Bebidas.

Prata:

“Olimpíadas Cheetos”, de BBDO Argentina para Pepsico Snacks.

Trabalhos:

EQUIPE: Cintia, Geovane, Marcela, Rafaela e Thaise

Entrevista com Carolina Maria Maresti Cavallari – Redatora da agência Media Factory

1. Como se deu a evolução do texto publicitário?

Há alguns anos, quando a propaganda começou a ser importante no processo de venda de produtos, o objetivo da comunicação escrita, nas publicidades, era apenas informar características do produtos. Isso porque a concorrência era pequena e o foco era o produto. Hoje, com a mudança do foco de venda para as necessidades e sentimentos do consumidor, o texto publicitário ganhou um novo objetivo: interessar o consumidor. Para isso é preciso entender quais os interesses deles, qual a melhor maneira de passar a mensagem de modo que marque quem a recebe, como escrever um texto que toque quem o lê ou o escuta.

2. Hoje em dia como é feita/pensada a redação do texto publicitário?

Com o foco no cliente, suas necessidades, interesses e sentimentos, o texto publicitário deve ser produzido primeiro com uma linguagem compatível a do público receptor. A linguagem faz toda a diferença na compreensão e na afinidade que uma empresa deve criar com o seu consumidor. O segundo ponto a ser pensado é o tema que será abordado no texto, mensagem. No caso do ambiente on line, essa etapa é ainda mais importante, pois você deve escrever para o interesse do público. Por exemplo, para a consumidora de tratamentos estéticos, por que não dar dicas de estética, engajando o tema a sua empresa. Toda mulher gosta desse tipo de abordagem e, na certa, isso vai chamar a atenção da sua cliente.

3. Os novos formatos de publicidade alteraram a forma como o texto publicitário é desenvolvido?

Sim. Hoje em dia, o texto deve ser escrito com a preocupação de passar mais que uma mensagem publicitária, deve passar uma essência. O consumidor não tem mais paciência de parar para ler descrição de produtos, por exemplo. O objetivo agora é conversar com o cliente, levando-o a ser um aliado, “amigo” da sua empresa.

4. O meio digital alterou a forma da redação publicitária? Como?

Com certeza. O meio digital tornou a redação publicitária mais versátil e menos dura. Com a internet é possível conversar com o público e não apenas informar o público.

5. Quais aspectos são necessários considerar na redação de um conteúdo para mídias sociais?
Primeiro é necessário considerar o objetivo do trabalho em redes: vender ou criar relacionamento. O mais comum, hoje, é utilizar as redes sociais para construir um vínculo com o consumidor. Após definir o objetivo, é preciso desenvolver uma linguagem específica para o seu tipo de público. Uma loja de roupas, que fala com jovens, não pode querer apenas vender as suas peças na internet. Ela deve desenvolver conteúdo com uma linguagem de converse com o público. Por último é necessário considerar e encontrar o conteúdo ideal para o consumidor da empresa. Um público de loja de roupas jovens, por exemplo, gosta de tendências, dicas de balada, dicas de comportamento. Encontrar esse ponto comum entre a empresa e o consumidor faz com que este, se aproxime da sua marca, pois ela fala do que ele gosta, como ele gosta.

6. Como se tem o insight, a big ideia para a redação de uma campanha?

O insight não é uma coisa que vem de repente, na grande maioria dos casos. É necessário ir atrás de referências para fazer direito. O que está sendo feito pelos concorrentes e até por empresas de segmentos diferentes é muito importante para que você crie suas ideia. Além disso, pesquisar o mundo do seu público é muito importante, pois você descobre exatamente como fazer e agradar. Juntando esses elementos, as ideias aparecem como consequência, pois você tem disponível uma base de dados que suporta suas ideias.

7. Quais são as tendências para a redação publicitária no futuro? O que pode vir a mudar?
Acho que cada vez mais as mensagens serão voltadas para o relacionamento com o público. Com a ascensão da internet e das redes sociais, os textos serão mais interativos, agregando a opinião e a participação do público que se interessa pela empresa. A redação vai ter que tocar, cada dia mais, o coração dos consumidores, sendo compatível com seus gostos, com suas vontades e com seus ideais. Não vai bastar apenas informar, por exemplo.

 
8. Como a equipe de redação procede numa campanha publicitária?

No caso de uma agência online, por exemplo, a equipe de redação fica totalmente responsável pelo conteúdo gerado para uma empresa. Por isso, todos os componentes da equipe de redação devem se envolver no universo dos clientes para quem escrevem, de modo a adquirir habilidades para responder por ele. Na criação dos textos, é necessário entender como conversar com o público a quem deseja atingir. Definido e dominado isso, é a hora de começar a produção. Textos para blogs, Twitter e Facebook são produzidos, com referências da rede, ou até mesmo, de profissionais entendedores de determinado assunto abordado (entrevistas). Esses textos são levados ao cliente, que faz as mudanças que julga necessárias para que o texto fique ideal. Quando existe uma campanha isolada e única, a equipe inteira de redatores se junta para fazer uma reunião de ideias. O resultado dessa reunião são as ideias fechadas, para dar início a produção de textos, seguindo os processos citados acima.

 

EQUIPE: Cíntia, Marcela, Roberta, Thaise.

Agência: Anomaly

  • Histórico

Há cerca de seis anos, um homem chamado Johnny Volkan decidiu fazer uma viagem entre Londres, Amsterdam e Estocolmo, visitando várias agências, incluindo KesselsKramer, Mother e Naked. Na época, ele e Carl Johnson comandavam a operação da TBWA de New York. Chegando de tal viagem super empolgado e cheio de novas idéias par implementar.

Então veio a ideia de abrir a Anomaly, com cinco funcionários e nenhum cliente. Fundada na cidade de Nova York em 2004 pelos sócios Carl Johnson, Jason DeLand e Johnny Volkan a Anomaly se propõe a fazer coisas diferentes para seus clientes, sempre fora do convencional. A resposta do mercado tem sido ótima, o que tem permitido um crescimento orgânico da empresa.

Essa agência é uma resposta ao reconhecimento internacional da indústria – “os modelos estão quebrados” e “as soluções tradicionais estão todas se tornando menos efetivas”. Da concepção da companhia, eles intuitivamente descobriram que, para que haja sucesso, eles precisavam criar uma entidade que fosse, literalmente, uma “anomalia” – algo que se desvia das normas e expectativas.

Para esse fim, os profissionais da Anomaly têm uma diversidade enorme de habilidades operando e focando na criação de soluções para negócios, e assim eles podem oferecer a seus parceiros soluções criativas e inteligentes para seus problemas.

Buscar uma MISSÃO e não um EMPREGO, este foi o insight que levou Johnson já aos 30 anos, traçar um plano de vida que o eternizasse pelos seus atos e suas realizações.

  • Clientes / Prêmios 

Hoje em dia, a Anomaly trabalha com grandes clientes como Coca-Cola, Nestlé, Converse e Nike, além de Jawbone e Virgin America. Neste ano, tem trabalhado com o desenvolvimento de produtos e criação de marcas. Hoje, tudo é mídia. Esta filosofia, junto com alguns grandes clientes, proveu à Anomaly a vitória do The American Marketing Association’s Gold Effie em mídia por dois anos consecutivos (KCA 2007 e Converse 2008). A empresa está provando sua inovação, criatividade e efetividade em mídia como um modo de alcançar seus objetivos, o que é extremamente relevante nos dias atuais.

SITE : http://www.anomaly.com/

TWITTER : @Anomaly

FACEBOOK : http://www.facebook.com/pages/Anomaly-London/131873020194444

BLOG : http://blogopub.tv/anomaly/feed

  • Principais Trabalhos

1 http://www.youtube.com/watch?v=kNmVc71r108&ob=av2e

O The Vaccines resolveu lançar um vídeo de maneira diferente e interativa: o clipe da música ‘Wetsuit’ foi feito com a colaboração de seus fãs, que deveriam compartilhar suas imagens através do Instagram usando a Hashtag vaccinesvideo. O tema das fotos deveria ser “Epic Summer” (o que os usuários fizeram de mais legal e interessante durante o verão). No final, as imagens que mais combinam com a música (escolhidas pelos produtores da banda) seriam usadas no clipe oficial. A ação que une a banda e o APP mais ‘queridinhos’ do momento foi toda desenvolvida pela agência Anomaly que atualmente está ajudando a escolher as imagens fazendo o vídeo.

 

2 http://vimeo.com/26397024

Lançamento da Umbro – Cosmos Blackout Collection, relembra a forma original do lendário Carlos AlbertoTorres, chegando em Nova York para assinar o contrato com o time. Um conteúdo perfeito com uma animação digna de premiações.

 

3 http://shop.bylaurenluke.com/products.html

Lauren Luke, é uma artista de maquiagem e sensação do YouTube. Construiu sua reputação e seu negócio usando o YouTube e agora passou a contar com a agência Anomaly para cuidar da sua comunicação e da gestão de seu negócio. A agência fez todo seu Website e uma linha completa de maquiagem, com o apoio da fabricante de cosméticos Zorbit Resources.

 

4 http://www.youtube.com/watch?v=W2jZNwY_hpc&feature=fvst

Site da campanha Be Stupid da Diesel, criado pela agência Anomaly, esperava que os internautas divulgassem seus próprios atos estúpidos. Isso foi feito em 2009 e deu completamente certo, fazendo com que a Agência fosse vista como uma agência inovadora. O ato foi utilizado no catálogo de 2010 da marca.

 

5 http://www.boardsmag.com/screeningroom/tvfilm/9205

A agência criou 23 pequenos documentários sobre “os artistas de amanhã” para campanha global da marca Converse, dona da marca All Star.

 

Postado Por: Jéssica C. Tisse, Jéssica Poletto, Roberta Fortunato, Thais Túlio, Neila Leonço

Redator – Fabio Saboya Redator – Fábio

  • Deu aulas particulares de francês aos 12 anos;
  •  Auxiliar de almoxarifado e programador de softwares aos 16;
  •  Gerente de comprar aos 18;
  • Diretor de marketing e finanças aos 21;

Universidade de São Paulo – Comunicação Social

  • Redator da DDB Needham; Ghirotti e Upgrade;
  •  Redator da Talent Biz e Talent;
  •  Diretor de criação na DM9DDB;
  •  Diretor de criação no Brasil para Nokia junto a Wieden+Kennedy de Londres;
  • Diretor de criação na W/Brasil e, depois, W/Mccann;

Como você vê a evolução do texto publicitário?

Não há dúvidas que a Publicidade mudou e muito nos últimos anos. Com a evolução da internet e das mídias sociais, o público tem hoje um papel influenciador como nunca antes. Não só a redação publicitária com a comunicação como um todo precisa estar atenta à isso. Se antes a Publicidade tinha um papel de emissor da mensagem, hoje ela precisa manter um diálogo aberto com o público.

Analise os novos formatos e estratégias.

Eu acredito que o grande desafio da redação publicitária atualmente é conseguir ser ao mesmo tempo pertinente e engajadora, em um mundo onde as pessoas estão cada vez mais bombardeadas por informação que vem de todas as formas. Os novos formatos e estratégias são mais uma forma de se diferenciar, em um mundo onde tanta informação passa desapercebida pela gente.

A relação entre os meios digitais e o texto publicitário.

No meio digital, a redação publicitária precisa ser, ao mesmo tempo, objetiva e personalizada. Objetiva no sentido no sentido de clareza e pertinência, e personalizada, pois o público dos meios digitais procura uma comunicação quase que customizada, que fale diretamente com ele e mais importante, que mexa com suas percepções e desejos.

Big Ideas. O que isso te remete?

Acredito que uma grande ideia será sempre uma grande ideia. Na minha opinião, uma Big Ideia tem a capacidade de ser até mais forte nos dias de hoje, graças a globalização e a capacidade de viralização que a internet proporciona. Uma grande ideia que é bem aceita pelo público, logo se espalha pela web e pode chegar aos quatro cantos do mundo, pois as próprias pessoas se encarregam de espalhar essa ideia. Um exemplo disso são os comerciais no Youtube, que atingem milhões de visualizações em dias e são veiculado em sites, blogs e redes sociais, muitas vezes sem investimento algum em mídia.

O que você acha importante na relação empresa – consumidor?

A evolução do texto publicitário afeta a relação empresa-consumidor no sentido de que a empresa não pode mais se dar ao luxo de não ouvir o que o consumidor tem a dizer. A redação publicitária tem o papel de criar e estimular o diálogo entre pessoas e marcas. E as marcas que não estiverem preparadas para esse diálogo, para ouvir o que seu consumidor tem a dizer e se adaptar à esse novo contexto, estão com os dias contados.

Qual é o futuro da redação publicitária e seu espaço no mercado?

Acredito que não só a redação, mas a comunicação como um todo precisa se adaptar à essa nova realidade. O mundo mudou, a relação entre as pessoas e as marcas deixou de ser apenas comercial. Hoje as marcas precisam estar inseridas no cotidiano das pessoas. A redação publicitária do futuro está muito mais voltada a proporcionar às pessoas um conteúdo relevante e personalizado, do que apenas comunicar benefícios e atributos de uma determinada marca.

  • PORTIFÓLIO
Direção de Arte e Redação
Redação

http://www.welovead.com/en/works/details/290zgrvB

Direção de Arte e Redação

http://www.youtube.com/watch?v=CaiLPAPoXGY

Criação

 

 

Postado por: Jéssica C. Tisse e Julliana Deon

Igor Cabó Y&R – PERGUNTE AO REDATOR

             Como o Senhor ve a evoluçao do texto publicitário?

Com tanta informação, como se faz para fisgar a atenção do consumidor apenas com palavras?
Acho que não existe uma fórmula. Sem querer recorrer ao clichê, mas cada caso é um caso.
Há situações em que sim, isso é possível. Outras que o texto precisa de imagem. Outras que nem precisa de texto algum.
O que acredito é que seja qual for a forma, ela tem que ser criativa. Tem que mostrar algo novo para o consumidor.
Seja um raciocínio, uma filosofia, algo que entretenha.
Como está o panorama atual do texto publicitário?
Acho que o texto publicitário continua tendo a mesma função que sempre teve:  mostrar os diferenciais de um produto ou marca. Mas é inegável que a quantidade de anúncios feito com texto caiu muito nos últimos 20 anos. Antes da década de 90, grande parte dos anúncios continham textos. E eles desempenhavam um importante papel naquela comunicação. De um tempo pra cá, os textos ficaram cada vez mais raro. Acredito que isso aconteceu por vários fatores:
1) hoje há mais coisas competindo pela atenção das pessoas do que antigamente
2) a nova geração, devido a informática, está acostumada a fazer várias coisas ao mesmo tempo, e ler texto requer uma certa concentração em uma coisa só
3) as pessoas estão mais interessadas em ver (imagens, videos) do que em ler
Porém, não acredito que o texto sumiu.  Ele continua mostrando os diferenciais do produto e marca, só que de uma outra forma. Ele está implicito em filmes, em imagens em ideias 360º.
Como amarrar bem um título com o texto que o segue?
De novo, não há formula. Mas tem alguns conselhos que não custa nada lembrar sempre que tiver escrevendo um anúncio. Titulo e texto tem que ser o mais conciso possível. Se não acrescenta nada para o anúncio, não deve estar lá. E, acho que foi Bill Bernbach que disse: “um texto é bom quando cada frase pode ser usada como título”.
O senhor acha melhor só o texto na peça ou prefere a soma com a imagem?
Depende. Como disse há cima, cada caso é um caso. O importante é saber se um contribui para o outro. Se algo está ali só por estar, então tem que sair. Seja imagem ou texto.
Os novos formatos de publicidade alteraram a forma como o texto publicitário é desenvolvido?
Acredito que sim. Acho que o texto publicitário está cada vez mais implicito.
Ele nem sempre está escrito, mas está no raciocinio da idea, na imagem, enfim.
O senhor acha que as mídias digitais facilitaram esse processo?
Sim.
Fale um pouco sobre mídias sociais e a redação de conteúdo.
As mídias sociais possibilitaram às marcas terem respostas imediatas de seus consumidores. Algumas marcas sabem usar isso muito bem. Outras não. Tratam as mídias sociais como um canal como jornal e TV, que são de “mão única”. Além disso, as mídias sociais são amplificadores. Se seu produto ou campanha é bom, ela vai espalhar isso para milhares de pessoas. E a recíproca também é verdadeira. Por isso, acredito que, não basta ser interativo, o conteúdo aqui tem que ter alguma relevância para a vida das pessoas. Tem que ser algo que elas gostem de comentar, ver, repassar, rever, fazer suas próprias versões, contribuir e por aí vai.
Como surge a Big Idea? Como o senhor ve o contexto atual?
Não sei como surge. Acho que como as pequenas ideias: tentativa e erro. A diferença está na proporção que essa ideia ganha. A internet vem ajudando muito a disseminar um pensamento, uma filosofia da marca. Porém acredito que sempre existiriam Big Ideas. Quando antigamente alguém falava: “bonita camisinha, Fernandinho” ou “eu sou você amanhã” ou “não é assim uma Brastemp”, tudo isso era sinal de que uma ideia tinha deixado de ser propaganda para fazer parte da vida das pessoas. E, na minha opinião, essa é a meta de toda Big Idea.
Quais são as tendência que o senhor ve para o futuro da redação publicitária?
Essa pergunta é muito parecida com a primeira. Logo vou responder as duas aqui, ok?
Acredito que vai haver cada vez menos essa separação entre redação e direção de arte. A propaganda vai ser feita por pessoas criativas (e em alguns lugares ela já até é), seja ela redator, diretor de arte, programador, design, artista plástico, planejamento. Pessoas que resolvam problemas. Algumas vezes essa solução vai vir em forma de texto, outras em forma de um evento (Rock in Rio e SWU), outras na forma de um slogan (Engov. Uma antes e outra depois), outras um robô (nike chalkbot) e por aí vai.
 

 

 
AUTORES: NEIDIVALDO, GEOVANE, CAUE, LUIZ.

Campanhas de Trânsito

Eu fico me perguntando porque no Brasil as campanhas de trânsito em geral são menos chamativas que as do exterior. Pois o Brasil é um recordista em mortes nesse setor e as campanhas de concientização não chocam o público alvo. Na minha opinião tem que abordar cenas forte de grande impacto emocional, só assim teremos um trânsito com menos mortes, chega de tantas pessoas perderem a vida de maneira tão irresponsável.

 

Autor: Neidivaldo Salustiano da Silva

MOTHER LONDON

Site/blog: http://www.motherlondon.com/

Email:

mother@motherlondon.com
newbusiness@motherlondon.com
jobs@motherlondon.com

Twitter: @motherlondon

 

Facebook:

http://www.facebook.com/pages/Mother-Advertising/144068132275215

Wikipedia: http://en.wikipedia.org/wiki/Mother_Advertising

Localização: Sede principal em Londres, UK. Conta com sedes em Nova York e Buenos Aires.

Fundação: Criada por Robert Saville em uma mesa de cozinha na de Londres no ano de 1996.

As outras sedes, de Nova York e Buenos Aires foram criadas em 2003 e 2005 respectivamente.

Prêmios:

Ganhou o premio de Agency of the Decade in 2009, faturou o Campaign’s Agency of the Year nos anos de 2001, 2002 e 2008, além dos premios British Television’s Advertising Awards’ Agency of the Year duas vezes, Marketing magazine’s Agency of the Year em 2005. Tambem foi considerada pelo Marketing Services Financial Intelligence a agencia de propriedade privada mais bem administrada no Reino Unido.

Principais clientes: Coca-Cola, Orange Telecom, Pot Noodle, Yellow Pages, Schweppes, Johnson & Johnson, Motorola e Miller Brewery.

 

Curiosidade:

A agência Mother tem tradição em desenvolver projetos que vão além da publicidade comum. Um bom exemplo foi o longa metragem criado em 2008 pela agencia chamado de Somers Towns para o Eurostar. O filme ganhou prêmios como o de melhor filme Britânico no festival de Edimburgo, e Melhor Ator no Tribeca. Além de ser o filme britânico independente de maior bilheteria.

 

 

PRINCIPAIS TRABALHOS

Stella Artois

Fanta

 

 

Coca-Cola

Schweppes

 

Case “Happy Inside”

Cliente: Ikea

Produto: Ikea Catalogue

Descrição: Conseguir uma nova posição de marca para a IKEA, “ Happy Inside” e lançar o catálogo 2011.

Para isso, a agência Mother utilizou gatos como as figuras para transmitem  a sensação de conforto. Eles colocaram 100 gatos na loja da IKEA de Wembley durante a noite para ver o que os deixariam felizes, ou seja, onde os gatos se encostariam para dormir. A inusitada ação resultou em uma campanha integrada que incluiu uma competição no facebook, um filme viral, além do site, onde eles usaram diversas imagens de gatos, associando eles com os seus produtos “preferidos”, e de dois documentários mostrando o local e a filmagem.

A Mother ganhou Cannes na categoria Websites & Microsites , na categoria  Other Consumer Products (including Durable Goods).

Peças:

Site: http://cats.archive.stinkdigital.com/

 

 

Equipe:

 

Bruno Cesar Bauer Steudel

Eduardo Augusto Kirchner

Janaina Silva Fonseca

José Antonio Martinez

Giovana Fleischfresser

Luiz Fernando Zornig Neto

 

Specsavers – Sauna

Comercial engraçado lançado pela Specsavers, uma empresa do Reino Unido especializada em óculos e lentes de contato.

No vídeo, um ingênuo senhor procura uma sala de sauna para dar aquela relaxada. Ao encontrar uma sala perfeita para ele, acaba experimentando na pele a falta que um bom óculos ou lentes de contato faz.

Além da parte humorística, o comercial conta com o premiadíssimo chef de cozinha internacional Gordon Ramsay que entra na brincadeira também.

A criação é da Specsavers Creative, com produção da Rattling Sticke pós produção da Framestore:

 

 

Postado por Jéssica Tisse

Fillipi Longuini – Leo Burnett Brasi

   Fillipi Longuini –  Leo Burnett Brasil

1. Comente sobre a evolução do texto publicitário.
O texto publicitário, assim como toda a publicidade, precisa ser contemporâneo. Estamos falando com pessoas. Elas não vão querer ser abordadas por um texto que parece ter sido escrito por Olavo Bilac. É por isso que há tanta diferença entre um anúncio dos anos 50, outro dos anos 80 e o que saiu semana passada. Outra coisa é que os textos estão cada vez menores. O motivo é óbvio. A vida corrida e sem tempo fazem as pessoas gastarem seu tempo de forma diferente. Quando mais rápido (e claro) a mensagem chegar ao receptor, melhor.

3. Os novos formatos de publicidade alteram a forma como o texto publicitário é desenvolvido?
Toda mídia altera a forma como o texto publicitário é escrito. Com um pouco de treino, um redator que já faz bem as mídias tradicionais, fará bem qualquer coisa. O que muda, na prática, são os recursos disponíveis, as limitações e o modo de criar. Questão de treino também.

4. Você acha que os meios digitais modificaram o modo como o texto publicitário é pensado? Como?
Como disse antes, cada mídia é uma história. Na internet você não vai escrever igual ao spot de rádio e assim por diante. E eu não acho que o texto da internet influenciou tão diretamente o modo como os redatores escrevem, por exemplo, um anúncio de jornal.

5. Qual a sua opinião sobre mídias sociais e a redação de conteúdo para essas mídias?
As mídias sociais são ótimas ferramentas para “chegar junto” do consumidor. No geral, dá para direcionar bem a comunicação e promover uma interação relevante e bacana.
Quando falamos da redação de conteúdo, a coisa muda um pouco de figura. Existem redatores especializados nisso. E é bem diferente de propaganda, tem outra pegada. Arrisco dizer que está mais para o jornalismo que para publicidade.

6. O que você considera uma big ideia?
É a famosa ideia guarda-chuva. Toda a comunicação da marca vai estar baseada (debaixo do guarda-chuva) neste conceito, sendo desdobrada de diversas maneiras. Vale dizer que uma big idea deve ser forte o suficiente para durar muito mais que algumas veiculações ou uma campanha. Quer um exemplo bom? A campanha da Bradesco Seguros, criado pela Almap: “é melhor ter”.

7. Quais são as novas tendências para o futuro da redação publicitária?
Difícil dizer, mas acredito que o lance do texto pequeno vai continuar por um bom tempo. O que eu torço é para que títulos inteligentes e sacanas (no bom sentido) voltem a brilhar. A publicidade nacional anda muito sem sal e os textos, infelizmente, estão na mesma onda.

Bruno, Eduardo, Giovanna, Janaina, Rafaela.

Não Poluentes!

Embora fosse esperado carros voadores e mais potentes para o ano dois mil, são os elétricos que estão vindo à tona.

Mas não se surpreenda, porque de futurista esses aí não tem nada.
O primeiro carro elétrico foi construído em 1838, pelo inglês Robert Davidson. E no final do século dezenove havia nas ruas mais carros elétricos do que carros à gasolina.

Os carros elétricos podem não ser tão inovadores, mas a forma como a Nissan fez para divulgar seu carro elétrico, o Leaf, foi bastante inovador.

Duas placas foram veiculada bem em frente ao New York Auto Show.
Uma dessas placas mostra a foto de um cano de escape de um carro, e na outra a traseira do Nissan Leaf.
Embaixo dessas imagens está escrito que há 1.000 modelos de veículos poluentes no Auto Show, mas somente um movido a energia elétrica e não poluente.
E o que mais surpreendeu foi o fato da imagem do cano de escape emitir fumaça de verdade.

E em sua outra propaganda, a Nissan não mostra o Leaf desbravando lugares, subindo em montanhas, nem mesmo conseguindo passar facilmente por qualquer tipo de terreno.
Por ser 100% ecologicamente correto, o foco não é o Nissan Leaf, mas sim um Urso Polar.

Autor: Marcela Stalchmidt